CACTACEAE

Rhipsalis paradoxa (Salm-Dyck ex Pfeiff.) Salm-Dyck

LC

EOO:

983.248,824 Km2

AOO:

184,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie ocorre nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná,São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco (Zappi et al., 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Rafael Augusto Xavier Borges
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

<i>Rhipsalis paradoxa</i> apresenta distribuição ao longo de grande parte da Mata Atlântica, sendo encontrada na comunidades de epífitos vasculares. Apesar das ameaças reportadas no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul e do desconhecimento de dados populacionais completos, a espécie foi registrada em pelo menos quatro unidades de conservação (SNUC) de proteção integral, fato que assegura a sobrevivência da espécie.

Perfil da espécie:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: Gonçalves; Waechter (2002), amostrando comunidades de epífitos vasculares sobre indivíduos isolados de Ficus organensis no litoral norte do Rio Grande do Sul, verificaram que R. paradoxa ocorreu em 6,6% dos indivíduos amostrados, e apresentou uma cobertura relativa de 0,18%.

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Floresta ombrófila densa, floresta estacional semidecidual (CNCFlora, 2011).
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland
Detalhes: A espécie ocorre como epífita ou rupícola na Mata Atlântica (Bauer; Waechter, 2006; Zappi et al., 2012).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
A espécie sofre com a redução de seu habitat resultante do desmatamento (Calvente et al., 2005).A serra da Tiririca, área em que a espécie ocorre nos municípios de Niterói e Maricá (RJ), vem sofrendo uma intensa degradação resultante da expansão urbana, de atividades de mineração, ocorrência de queimadas, turismo desordenado e invasão por espécies exóticas, e atualmente sofre uma grande pressão da especulação imobiliária (Barros, 2008).Na planície litorânea do norte do Rio Grande do Sul, onde a espécie foi encontrada ocorrendo sobre indivíduos isolados de Ficus organensis, a vegetação encontra-se severamente modificada pela ação antrópica (Gonçalves; Waechter, 2002).

Ações de conservação (3):

Ação Situação
4.4.2 Establishment on going
R. paradoxa ocorre em algumas unidades de conservação (SNUC), como o Parque Nacional da Serra do Itajaí, e os Parques Estaduais Carlos Botelho e da Serra do Mar (ambos no Estado de São Paulo; CNCFlora, 2011), assim como o Parque Estadual da Serra da Tiririca (Barros, 2008).
Ação Situação
1.2.2.1 International level on going
A espécie é legalmente protegida pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Selvagens da Fauna e da Flora (CITES, 2011).
Ação Situação
1.2.2 Implementation on going
A espécie é considerada "Em Perigo" (EN), segundo a Lista Vermelha da flora ameaçada do EspíritoSanto (Simonelli; Fraga, 2007), "Vulnerável" (VU), segundo a lista oficial da Flora ameaçada de extinção doRio Grande do Sul (CONSEMA-RS, 2002), e "Menos preocupante" (LC), de acordo com a Lista Vermelha da IUCN (2010).